estudante
Marilena Chaui é professora na Universidade de São Paulo é uma das intelectuais mais prestigiadas brasileiras, com presença atuante no debate político nacional e na construção da democracia no Brasil. São frequentes os seus artigos na imprensa, bem como sua participação em congressos conferências e cursos, no país e no exterior. Em 2003, recebeu o título de doutora honoris causa da Universidade de Paris. É autora de A nervura do real; Introdução á História da Filosofia; Cultura e democracia; Da realidade sem mistérios ao mistério do mundo; Repressão sexual, essa nossa (des)conhecida; Conformismo e resistência: notas sobre cultura popular; Experiência do pensamento; A questão da democracia; Brasil – Mito fundador e sociedade autoritária e O que é ideologia, entre outros livros.
No capítulo onze, do livro convite à Filosofia a autora Marilena Chaui descreve sobre o ideal republicano, em que as corporações eram hierárquicas e todos eram considerados livres e iguais, assim foi surgindo a Burguesia, uma nova classe social economicamente dominante que buscava o domínio político. As cidades estavam em desenvolvimento econômico e social, as rotas comerciais estava se fortalecendo e se tornando poderosa acabando aos poucos com o poder dos barões. Neste momento, a burguesia lutava contra a nobreza feudal reivindicando as cidades que queriam a sua independência do poder dos barões, reis, papas e imperadores.
Surgiu então, o Renascimento que possibilitou o renascer do pensamento, as artes, a ética, as técnicas e a política. Antes do Renascimento o conhecimento e o saber eram privilégios da Igreja Católica que possuía o poder absoluto, decidia o que as pessoas poderiam pensar e fazer, depois do Renascimento os filósofos, historiadores, poetas, dramaturgos, retóricos, matemáticos, astrônomos, médicos, biólogos, arquitetos, pintores, músicos, autores, tinham a liberdade de expressão,