Estudante
O processo das reformas religiosas começa no século XIV com a insatisfação à frente da Igreja Católica Apostólica Romana. Tal insatisfação diz respeito aos abusos desta igreja frente à mudança da visão de mundo que começa a acontecer simultaneamente.
Com a excessiva acumulação de bens pela igreja, a grande preocupação material e a luxuria que parte de seus sacerdotes viviam. Também havia sérios problemas a respeito das próprias convicções católicas, tendo muitos sacerdotes entrando em desvios de seus dogmas como o desrespeito ao celibato e o descaso com os cultos e ritos religiosos. Somando-se a isso havia a venda de indulgências (perdão) por parte do próprio Vaticano para a construção da Basílica de São Pedro.
Somando-se a isso existe o próprio processo de formação da burguesia comercial, que era condenada pelos padres por usura e o lucro, causou descontentamento por parte dessa classe emergente.
Além disso, os reis também estavam insatisfeitos com a interferência dos papas nas questões políticas condizente com a realeza.
Juntando-se a isso o próprio pensamento renascentista leva a um maior questionamento das convicções católicas. Acontece, conjuntamente com o processo de urbanização, um maior acesso a leitura e a discussão, afinal, homens não estão tão distantes fisicamente nas cidades como eram nos campos. Com isso começa a surgir um pensamento que vai a direção do humanismo; do antropocentrismo (que opõe o teocentrismo medieval) e do aparecimento de um pensamento racional e cientifico, que busca explicar as coisas através de métodos e teorias (opondo-se as explicações espirituais e teológicas da igreja).
Reforma Luterana
O sacerdote alemão, Martin Lutero (1483-1546), foi o primeiro a opor-se de forma mais elaborada contra a Igreja. Lutero estudou para ser papa e aprendeu latim, quando leu a bíblia que era escrita em latim descobriu que nem tudo o que os papas falavam era verdade e que escondia coisas dos fiés,