Estudante universitario
Essa história começa com uma partida e isso é curioso porque não sabemos o que aconteceu na infância e juventude de Abraão, tudo porém estava ali, em sua bagagem: o que foi, era e o que haveria de vir. Digo, bagagem humana: conduta, educação, caráter. Aos 75 anos de idade, o hebreu, nascido em Ur, partia para uma nova e definitiva jornada. A estrada, encoberta pela areia do deserto, escondia o futuro do homem escolhido por Deus para ser o “Pai das nações”, por que ele? Pela fé. Por não ter Abrão se dobrado aos muitos deuses da mesopotâmia. Enquanto seus familiares cultuavam altares repletos de esculturas, ele passava ao longe, escolhendo se isolar em conversa com Deus. Um Deus que para ele ainda era misterioso, contudo real. Tão vivo e real que o fez obedecer sem reservas. Imagine quão grande era a fé desse homem para ouvir e seguir Algo que ainda haveria de se revelar a um povo. Ninguém ouvira falar no "Deus de Israel”.
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“Sai da tua casa, da tua parentela para a terra que te mostrarei” Gn 12:1
A fala de Deus estava no tempo futuro; “te mostrarei” ou seja: “ainda não conheces, vou te mostrar, em um dia e hora desconhecidos”, quando (!?) A Bíblia não narra que existiu uma preocupação de Abraão em relação, ele não pressionou Deus para obter certezas: “ Ok, eu vou mas preciso de uma garantia”, não! Ele foi, simplesmente!
E sabe de algo fantástico?! Abraão foi escolhido entre milhares de milhares (quem sabe milhões) para ser o pai dos que creem e ter as nações por herança - “De modo que os da fé são abençoados como o crente Abraão” Gl 3:9.- mesmo sendo falho, por vezes atrapalhado! É que a bondade e o mérito da aliança firmada entre Deus e Abraão não estava no homem, mas em Deus! Foi Deus quem perdoou os erros do patriarca e não desistiu dele. Temos aqui uma história marcada por amor e misericórdia que acolheu e abençoou