Estudante Universitário
No Brasil, foi aprovado em 2006 a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC) que levou a institucionalização no Sistema Único de Saúde (SUS) de práticas da medicina tradicional, homeopatia, plantas medicinais e fitoterapia (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012).
O termo fitoterapia foi dado aos medicamentos derivados da medicina popular que tem como componentes ativos plantas ou seus derivados (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012). Segundo a Resolução da Diretoria Colegiada n° 48/2004 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, fitoterápicos são medicamentos preparados exclusivamente com plantas ou partes de plantas medicinais (raízes, cascas, folhas, flores, frutos ou sementes), que possuem propriedades reconhecidas de cura, prevenção, diagnóstico ou tratamento sintomático de doenças, validadas em estudos etnofarmacológicos, documentações tecnocientíficas ou ensaios clínicos de fase.
A flora brasileira é uma das mais ricas fontes de novas substâncias ativas e a vasta diversidade de tradições populares a ela associadas é apenas mais um reflexo deste imenso potencial, além de uma valiosa ferramenta no estudo e exploração de seus recursos. Os usuários de plantas medicinais em todo o mundo justificam seu uso, por meio do conhecimento difundido entre as gerações. E isso, desperta o interesse de pesquisadores de diversas áreas: farmacologia, fitoquímica, botânica e