Estudante de direito

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A Dignidade da Pessoa Humana e a Economia de Mercado Ubiratan J. Iorio Presidente Executivo e CEO do CIEEP Diretor Acadêmico do Instituto Ludwig von Mises Brasil Professor da Faculdade de Ciências Econômicas da UERJ Publicado em 03 de agosto de 2012 Há quatro preceitos que devem reger uma sociedade de indivíduos livres, a saber: o da "dignidade da pessoa humana", o da "subsidiariedade", o do "bem comum" e do da "solidariedade". Neste artigo vamos tecer alguns comentários sobre o primeiro deles, o da "dignidade da pessoa humana" e mostrar como ele se coaduna com uma economia de mercado. Na verdade, esta última e o princípio da dignidade se conformam, se mesclam e se interpõem. Os economistas da Escola Austríaca -- como Carl Menger (1840-1921), Eugen von Böhm-Bawerk (1851-1914), Friedrich von Wieser (1851-1926), Ludwig von Mises (1881-1973), Friedrich August von Hayek (1899-1992), Murray Rothbard (1926-1995) e tantos outros -- sempre argumentaram, corretamente, que a ciência econômica deve ser neutra em relação aos aspectos morais. A preocupação do economista deve ser analisar as escolhas inerentes à ação humana dos indivíduos nos mercados, ao longo do tempo e em ambiente de incerteza genuína. Assim, a ciência econômica deve ter a capacidade de explicar qualquer mercado, seja qual for o bem ou serviço transacionado nele. Mas um ato econômico pode ser, sob o ponto de vista moral, "bom", "mau" ou "neutro". Por exemplo, a compra ou a venda de fraldas para bebês é um ato moralmente bom, porque a fralda irá servir a uma criança inocente; já a compra ou a venda de cocaína, que também é uma ação no sentido que a Escola Austríaca dá a esse conceito, é moralmente má; e a compra ou venda de um tubo de creme para barbear, em princípio, pode ser considerada como moralmente neutra. Evidentemente, as ações políticas também podem ser moralmente más, boas ou neutras, assim como todas as ações praticadas por indivíduos em todos os campos. Como salientou o economista "austríaco"

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