Estruturas politica da França e Inglaterra
A França na Idade Média, que ocupava uma área correspondente à França do presente, surgiu com a morte de Luís I, o Piedoso em 840 e durou até a metade do século XV.
A Idade Média na França foi marcada por alguns fatos dentre eles temos: as invasões Vikings e a dissolução pacífica do Império Carolíngio por autoridades locais, o surgimento do sistema Feudal com servos e a relação de suserania e vassalagem, o crescimento da região sob poder da dinastia capetiana e suas lutas contra as expansões normanda e angevina, a ascensão da Casa de Valois a longa crise dinástica da Guerra dos Cem Anos com o Reino da Inglaterra e a catastrófica epidemia Peste Negra.
Durante a ascensão de Hugo Capeto ao trono até o reinado de Carlos Magno a posição político-jurídica do soberano francês sofre profundas alterações. Onde seu poder decresce no século X e só firma-se no século XVIII. E esse crescimento do poder real conduzirá a ruína as estruturas políticas da feudalidade. Três fatores chamam atenção para o crescimento do fortalecimento do poder monárquico: a associação ao trono do sucessor (que já era praticado pelos carolíngios), que é o direito da família ao trono, a hereditariedade do trono que decorre dessa prática por via de costume e a preocupação dos capetíngios de legitimar a permanência no trono através de contratos matrimonias com descendentes de Carlos Magno.
Cabe mencionar também a sagração um fator importante que assinala a diferença entre o rei e os demais suseranos. A sagração é apontada como uma explicação onde as mulheres são incapazes de suceder a coroa. Essa exclusão das mulheres em suceder foi auxiliada ao fato de durante três séculos cada rei capetíngio sempre ter tido filho do sexo masculino para a sucessão. Ai por volta do século XIV com a morte dos filhos de Felipe, consagra o princípio de exclusão das mulheres e os descendentes por via feminina.
Suserania e Soberania
Como suserano, o rei está integrado no sistema feudal.