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Embora sejam coisas diferentes estão diretamentes ligadas, já que certas culturas possuem seu determinado tipo de arte. Isso nos remete ao nosso sub tema, a estetica medieval.
Na Antiguidade Clássica a estética não era uma disciplina autônoma, pois era investigada junto à lógica e à ética. A beleza, a bondade e a verdade não formavam categorias distintas na análise de uma obra de arte. Na era medieval houve uma mudança de rumo nesta história, esboçando-se o desejo de pesquisar questões estéticas sem levar em conta outras especialidades filosóficas. A Estética finalmente se estruturava enquanto teoria encarregada de ditar as regras que regeriam os juízos de valor sobre princípios estéticos.
A primeira teoria estética apresentada no capítulo foi desenvolvida por Santo Agostinho, segundo o qual a Beleza do objeto é produto da harmonia das partes do todo (assim como pensava Aristóteles), aliado à suavidade das cores, à claridade. A luz, para Santo Agostinho, seria um esplendor da harmonia presente no próprio objeto.
Ao contrário de Aristóteles, no entanto, Santo Agostinho não atribuiu ao Belo características de proporção e grandeza, deixando tais parâmetros como definidores tão-somente da beleza clássica grega.
O aspecto mais relevante da teoria agostiniana diz respeito à inclusão do Feio e do Mal na discussão sobre a Beleza. Para ele, o objeto belo era composto de partes que poderiam ser contrastantes entre si, ou seja, a unidade da beleza podia ser o resultado entre a oposição entre características belas e feias.
Em seguida, Suassuna aborda a teoria estética objetivista de São Tomás de Aquino. A Beleza,