Trabalhohri1
2285 palavras
10 páginas
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTASCENTRO DE INTEGRAÇÃO DO MERCOSUL
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
DISCIPLINA DE HISTÓRIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
DOCENTE MS FERNANDA DE MOURA FERNANDES
Discentes: Alysson Araldi Boschi, Lídia Brogio, Michele Staub, Suellen Maron, Victória Clasen. 1. Analise, comparativamente, como as transformações políticas, econômicas, sociais e religiosas – oriundas do renascimento – processadas na Inglaterra, França, Espanha e Portugal influenciaram nas relações intereuropeias no período de 1500-1700.
A Inglaterra foi a nação que sofreu a maior transformação no período final da era medieval no quesito estruturas políticas e econômicas. Graças à revolução agrícola, que inseriu novas técnicas na estrutura fundiária, assim como novas safras, além de ter aumentado significativamente o número de habitantes da Inglaterra - de 4 milhões para 5,8 milhões em 200 anos -, possibilitou que a aristocracia rural, no século XVI, se associasse aos comerciantes e empreendedores envolvidos em atividades de mineração e construção de navios; logo, o comércio ultramarino passou a receber constantes investimentos.
Durante o século seguinte, uma elite mercantil e grupos a ela associados impuseram sua hegemonia sobre o governo parlamentar, visando atender seu interesse próprio de expansão, que concomitantemente deixaria a tribuna aberta às opiniões contrárias. Sendo assim, observou-se que a "vontade nacional" correspondia com ideias de criação de recursos financeiros capazes de sustentar o crescente poderio político e econômico inglês. Dessa maneira, todos os empecilhos, tais com privilégios reais e aristocráticos, proibições, monopólios e tributos, foram removidos ou reduzidos para compactuarem com o desenvolvimento, estimulando setores importantes como o Banco da Inglaterra, as sociedades anônimas, a tolerância religiosa e o avanço científico.
A partir dessas reformas estruturais internas, observa-se o crescimento inglês que, em algumas décadas, tirou a