Estruturalismo e Funcionalismo

O Estruturalismo foi à teoria criada por Edward Titchener baseada nas ideias de Wundt, basicamente teve como referencia somente a ideia de estudar os elementos da mente isolados e não sua totalidade. Diferenciou-se no momento em que considerava a associação desses elementos algo mecânico ignorando o fato da existência de uma consciência (ponto que Wundt defendia). Seu modo de pesquisa era geral o experimental, introduzido por meio da introspecção método que mesmo o Titchener teve dificuldades ao tentar descrever, de uma forma totalizadora pode resumir a introspecção como o condicionamento da mente em ignorar tudo que nos traga um significado previamente estabelecido. Um exemplo prático seria um de seus alunos (normalmente submetidos a experiências) dizer que está vendo uma maçã, ao invés de relatar um corpo vermelho, suculento. Ou seja, a palavra maçã já carrega um significado previamente estabelecido e aceito por toda a sociedade. A finalidade que buscava em treina-los para esta linguagem mais “sistemática” seria afirmar que a mente não é algo pessoal, que ela é decorrente das experiências sofridas. O Funcionalismo foi o primeiro sistema de Psicologia com raízes americanas. Consistia em um protesto contra a Psicologia Experimental e a Psicologia Estruturalista, pois ambas não davam respostas às questões funcionalistas “o que?” e “como?” a mente produz. A visão que se tornou o ponto central do Funcionalismo americano foi à teoria de que a Psicologia não tem como meta a descoberta dos elementos da experiência, mas sim o estudo sobre a adaptação dos seres humanos ao seu meio ambiente. O ponto que o torna diferente do Estruturalismo é “para que” serve a mente e não “o que é” a mente. A diferença entre os pensamentos de Wilhelm Wundt e William James para a Psicologia é que, para Wundt a Psicologia era uma ciência dividida entre as ciências da natureza e as ciências da cultura, ele também defendia a ideia de que a Psicologia era o estudo da