Estruturalismo e Funcionalismo
O estruturalismo foi fundado por Edward Bradford Titchener, um termo usado apenas para definir a sua psicologia, mesmo sendo fiel aluno de Wundt e afirmar que se tratava do mesmo sistema ensinado pelo seu mestre, a sua Psicologia era bem diferente a se comparar com a de
Wundt.
Titchener mudou-se da Alemanha para os EUA, onde concentrou-se a estudar conteúdos mentais à partir de seus experimentos e métodos utilizados para investigar o sistema nervoso através das descrições obtidas pelos voluntários que também foram seus alunos, fornecendo dados psicológicos e fisiológicos através desses experimentos. Os voluntários tinham cadernos de anotações para descrever detalhadamente suas sensações geradas pelos experimentos como por exemplo, engolir tubos com água fria e depois quente, ou até mesmo ao irem no banheiro e aos casados ao manterem relações sexuais.
No seu grupo de estudo frequentado apenas por homens, eram discutidas e compartilhadas ideias dos tais experimentos. Titchener apesar de apoiar e orientar vários trabalhos de pós-graduação e doutorado entre mulheres, ele as proibia de frequentar as reuniões, pois acreditava que as mulheres eram um tanto frágeis à fumaça de seus charutos.
O que foi o Funcionalismo?
O funcionalismo teve início após o estruturalismo. Foi criado segundo Gondra (1997) em oposição ao estruturalismo, formando a organização de uma Psicologia das funções mentais por
James R. Angell (1869-1949) trabalhada em laboratórios por Harvey A. Carr (1873-1954) com foco nos estudos psicológicos no campo das ciências naturais e com a teoria de Darwin e seus conhecimentos, interessando-se pelos atos de sentir, perceber, emocionar-se, querer e pensar.
Assim os funcionalistas dedicaram-se em estabelecer as contribuições práticas da mente no processo de adaptação ao seu ambiente, protestando a psicologia experimental de Wundt e a psicologia estrutural de Titchener.
À partir dai os funcionalistas se