estrutura e funcionamento da educacao basica
Christiane Smith Trotta
RA: 1132413
Pedagogia
TG – primeiro bimestre
Quem se compromete com o desenvolvimento integral do aluno de forma responsável e fundamentada sabe que o interesse do mesmo é crucial para que ocorra a aprendizagem significativa, assim como a interação do aprendiz com o objeto de conhecimento. Essas são metodologias “ativas”, interacionistas, como sugerem os estudos de Piaget e Vigotsky – salvar as peculiaridades de cada estudioso.
É preciso, ainda, olhar para a complexidade da vida moderna em constante mudança na qual nossos alunos estão inseridos e para o distanciamento que a escola mantém em relação a esse dinamismo, já que, atualmente, nos deparamos com alunos ativos fora do contexto escolar, imersos, conhecedores e usuários das transformações e avanços tecnológicos. E, na contramão desse processo, encontramos escolas conservadoras, mantenedoras da mera transmissão do conhecimento. A modernidade pede uma escola com alunos sujeitos do próprio conhecimento, criativos, críticos, que troquem informações entre os pares, professores e demais fontes.
O que o aluno aprende precisa se estender para outros contextos. Precisa ser útil para ele em diversas situações, dentro e fora da escola, já que compreender envolve saber explicar, justificar, relacionar, aplicar e extrapolar conhecimento, ou seja, desenvolver habilidades cognitivas e metacognitivas. Essas habilidades deveriam ser os objetivos a serem perseguidos pela escola, pois são as características que descrevem o papel do aluno sujeito da própria aprendizagem.
Portanto, para que o papel do aluno protagonista seja efetivo, é necessário um profissional da educação com funções que extrapolem a transmissão de conteúdos específicos. Esse profissional precisa conhecer e se adequar à realidade moderna, aos interesses, características e habilidades peculiares dessa geração. Precisa saber ouvir o aluno, respeitar suas respostas e fazer intervenções desafiadoras e