Estrutura Mineradora do Brasil Colônia
O início da colonização do Brasil teve como marco a vinda de Martim de Afonso, que tinha alguns objetivos a serem implantados em terras brasileiras: começar a povoar a área colonial, realizar a exploração econômica e proteger o litoral contra estrangeiros. A distribuição de sesmarias, lotes de terras para quem dispusesse explorar, foi o começo da colonização do Brasil, juntamente com o sistema de Capitanias Hereditárias.
Até então, a economia de produção era a cana-de-açúcar. A descoberta do ouro, irá provocar uma mudança na estrutura do Brasil. As primeiras descobertas foram em Minas Gerais, no final do século XVII. Para administrar as minas, foi criado em 1702, a Intendência de Minas. Sua função era fiscalizar e explorar as minas. Fazia o recolhimento do ‘quinto’, ou seja, um tipo de imposto que cobrava o ouro encontrado em suas colônias, cerca de 20%. Apesar de muita rigidez na sua fiscalização, a prática de contrabando era comum e para acabar, em 1720, a Coroa Portuguesa criou as Casas de Fundição. Isto é, transformava-se o outro bruto (pó) em barras já com o seu devido imposto, ou seja, o quinto.
No plano político, as ideias iluministas eram trazidas pelos filhos dos proprietários que foram estudar na Europa. Eles trouxeram uma forma diferente de pensar, caracterizado como ‘Iluminismo’.
A atividade mineradora trouxe uma mudança na economia colonial. O eixo de produção que estava no litoral nordestino, devido a exploração da cana-de-açúcar, passou para a região Centro-Sul, com a descoberta do ouro. O surgimento de um novo polo no Sudeste, a criação de rotas coloniais garantindo o comércio interno e o aumento da produção de alimentos e a criação de gados, fizeram com que o Brasil tivesse um crescimento econômico considerável.
Com a exploração das minas na região Sudeste, o aumento populacional teve um aumento considerado. A sociedade começa a se estruturar com pessoas de diversas áreas, como