O seculo do ouro
A descoberta de ouro as primeiras descobertas se devem as expedições paulistas, essa novidade correu rapidamente pela colônia e em Portugal, milhares de pessoas foram para a região de Minas Gerais, com isso houve um deslocamento do centro econômico colonial: a atividade mais rendosa estava no centro-sul e no interior do território. Essa atividade não requeria muito investimentos e capital, isso fez que pessoas com poucos recursos pudessem “tentar a sorte” nesta região. Nos primeiros anos do sec. XVIII a população de Minas Gerais estava dividida entre paulistas e os forasteiros- emboabas( qualquer um que não fosse originário de São Paulo), os paulistas julgavam-se donos das lavras de ouro. Entre 1707 e 1709 esta disputa levou a um conflito armado entre estes dois grupos, os paulistas perderam e foram procurar metais preciosos em outras áreas como Goiás e Mato Grosso. Para firmar a autoridade real e manter a segurança na área mineradora foram criadas vilas administradas por funcionários reais ( Ouro Preto, Mariana, por exemplo).
A exploração de ouro e diamante a coroa impôs rígido controle na produção de ouro e cobrou muitos impostos sobre esse metal, para isso montou uma imensa estrutura administrativa para controlar a região mineradora. Uma intensa mineração levou ao rápido esgotamento das reservas. O principal imposto sobre o ouro era o quinto (20% do metal descoberto era da coroa), depois instituiu-se um fixo de 100 arrobas anuais para toda a região mineradora, para pressionar o cumprimento deste imposto foi decretado a derrama ( cobrança de impostos atrasados). A maior dificuldade do governo era o contrabando, para combater isso foram criadas casas de fundição, onde o quinto era recolhido, e se transformava o ouro em barras e nelas gravavam o selo real. Além das cobranças de impostos e das casas de fundição o custo de vida era muito alto, pois quase tudo que era consumido na região das minas vinha de outras