sociedadecolonial
Sociedade Colonial Baseada na agricultura voltada para o comércio externo, na grande propriedade e no trabalho escravo, a sociedade colonial é agrária, escravista e patriarcal. Em quase toda colônia, é em torno da grande propriedade rural que se desenvolve a vida econômica e social. Os povoados e as vilas têm papel secundário, limitado a funções administrativas e religiosas. Somente a partir da expansão das atividades de mineração é que a sociedade urbana se desenvolve na colônia, com algumas características tradicionais, como a escravidão, e características novas, como o maior número de funcionários, comerciantes, pequenos proprietários, artesãos e homens livres pobres.
Assentada na propriedade monocultora e na escravidão, a sociedade colonial é patriarcal e sem mecanismos de mobilidade social. O poder concentrado em grandes proprietários estimula o clientelismo: os agregados – homens livres que gravitam em torno do engenho – e as populações das vilas dependem política e economicamente dos senhores, inclusive de seus favores pessoais.
Vida urbana
No nordeste açucareiro a sociedade é basicamente agrária. A vida urbana se desenvolve primeiramente nas regiões das minas. A própria natureza da atividade mineradora, com sua variedade de funções e serviços, estimula o comércio, a formação de núcleos populosos e permite maior mobilidade social. Podemos encontrar algumas diferenças entre as regiões brasileiras no que se refere à maneira como se organizavam as sociedades. Nas regiões mineradoras a sociedade era urbana e havia um maior número de pessoas pertencentes à classe intermediária. Na zona canavieira, esta classe se reduzia à presença do feitor e de algum caixeiro viajante. Nos engenhos ficava nítida a separação entre os senhores e os escravos.
População
Em 1770 a Coroa portuguesa estima que a população da colônia seja de 1,5 milhão a 2,5 milhões de pessoas. Destas, 20,5% estão concentradas em Minas Gerais, 18,5% na Bahia, 15,4% em