Estrutura econômica
Esse processo de fragmentação aconteceu desde o fim da Idade Média Antiga com as invasões bárbaras e o fim do Império Romano. Junto ao processo de fragmentação, acontece o processo de ruralização da Europa, o que nos leva a entender que a principal atividade praticada era a agricultura de subsistência.
As cidades deixaram de existir e consequentemente, as trocas comercias caíram em desuso, só reaparecendo na chamada Baixa Idade Média.
A agricultura de subsistência é cultivada não pelos nobres, mas por homens que não tem terras para produzir, passam a trabalhar nas terras dos nobres para conseguir seu sustento.
Analisando tudo isso, observamos que temos uma estrutura social que compõe a estrutura econômica, ou seja, há um feudo, onde o nobre é dono dele e a sua relação de poder está diretamente relacionada a posse dessa terra. Então, homens pobres trabalham nessa terra como forma de sobreviver. Se eles trabalham em uma terra que não os pertencem, eles deve pagar impostos aos senhores feudais.
Com isso, os impostos feudais pegos pelos camponeses ao seus nobres acaba estabelecendo um grau de relacionamento entre eles, configurando um estrutura social em que a mobilidade é raríssima. No topo da sociedade está o clero, logo abaixo a nobreza ( também chamada de aristocracia ) e por fim , a maior parte dessa estrutura social, o campesinato.
Portanto, esse último grupo social por não possuir terra própria, trabalha nas terras pertencentes a aristocracia e pagam impostos para que possam utilizar a terra ( talha, covéia, banalidade são exemplos desses impostos ). É importante ressaltar que os impostos feudais são impostos para manter a própria estrutura do feudalismo.