Estrutura das revoluções científicas - Thomas Kuhn
ESTRUTURA DAS REVOLUÇÕES CIENTÍFICAS
CURITIBA/2014
A Invisibilidade das Revoluções e A Resolução das Revoluções Thomas Kuhn (1922- 1996) ingressou na Universidade de Havard, onde fez curso de Física, recebendo nessa mesma faculdade o título de Mestre e Doutor. Seus trabalhos acadêmicos resultaram no livro ‘A Revolução Coperniana’ (1954), porém somente no livro ‘A Estrutura das Revoluções Científicas’ (1962) que Kuhn estabeleceu ligações com a Filosofia e as Ciências Humanas, livro esse que fora reeditado em 1970 com algumas alterações. Mais tarde, Thomas aprofundou seu pensamento em livros como “Reconsiderando os paradigmas” (1974), “Teoria do Corpo Negro e Descontinuidade Quântica - 1894-1912”, (1979).
Kuhn foi um daqueles pesquisadores da Filosofia da Ciência que defenderam o contexto de descoberta, privilegiando os aspectos psicológicos, sociológicos e históricos como relevantes para a fundamentação e a evolução da ciência. Para Kuhn, a ciência é um tipo de atividade altamente determinada que consiste em resolver problemas (como um quebra-cabeça) dentro de uma unidade metodológica chamada paradigma, portanto, o grande mérito de Kuhn foi apontar o caráter subjetivista da ciência, normalmente vista como puramente objetiva. Segundo ele, as teorias científicas estão sujeitas às questões e debates do meio social, dos interesses e das comunidades que as formulam. Este, apesar de sua suficiente abertura, delimita os problemas a serem resolvidos em determinado campo científico. É ele que estabelece o padrão de racionalidade aceito em uma comunidade científica sendo, portanto, o princípio fundante de uma ciência para a qual são treinados os cientistas.
No Livro ‘A Estrutura das Revoluções Científicas’ Kuhn tem como cadeia evolutiva da ciência a fase pré-paradigmativa, sendo esse o período no qual reina uma ampla divergência entre os pesquisadores, ou grupos de pesquisadores, sobre quais