A estrutura das revoluções científicas. Thomas Kuhn
Thomas Samuel Kuhn - foi físico e filósofo. Formado em física porém, tornou-se mais conhecido como intelectual voltado para a história e a filosofia da ciência.
2- OBJETIVO
O objetivo do autor é demonstrar a evolução da ciência a partir de momentos préparadigmáticos, paradigmáticos, ciência normal, crise, revolução e nova ciência normal.
3- PRINCIPAIS PONTOS E SÉRIE DE OBSERVAÇÃO E PARÁGRAFOS EM PEQUENOS
LINKS (capítulos 1 - 4)
No trabalho, o autor trata da questão pré-paradigmática como sendo uma fase préhistórica onde há constante divergência entre os pesquisadores. Porém, quando a disciplina assume uma característica paradigmática, ela torna-se ciência e então se tem o encerramento da fase pré-paradigmática e início da ciência normal.
Para demonstrar esta mudança na ciência, Kuhn (2011), exemplifica com Aristóteles,
Boyle, Newton, Maxwell entre outros. Segundo o autor, o embasamento em pesquisas compartilhadas é um pré-requisito para a ciência normal pois, desta forma, haverá a continuação de uma tradição de pesquisa determinada. Este argumento pode ser observado nas páginas 30 e 31:
Homens cuja pesquisa está baseada em paradigmas compartilhados estão comprometidos com as mesmas regras e padrões para a prática científica.
Esse comprometimento e o consenso aparente que produz são prérequisitos para a ciência normal, isto é, para a gênese e a continuação de uma transição de pesquisa determinada. (Kuhn, 2011 p. 30, 31).
Claro que, na história da ciência, houve um primeiro momento em que não havia paradigmas. Nesse momento, porém, para que a ciência tivesse credibilidade ela deveria falar com suficiente clareza e, desta forma, permitir que surgisse o primeiro paradigma.
Porém, por trás da ciência desprovida de paradigma deve haver pelo menos alguma crença metodológica e teorias interligadas (Kuhn, 2011 p.37).
O autor critica os pesquisadores que buscam construir seus pensamentos desde os primeiros princípios. Ele afirma que isto