estrutura da educação

FURLANI, Lúcia M. Teixeira. Autoridade do professor: mito ou nada disso? 9° Ed. São Paulo: Cortez, 2012.

LÚCIA MARIA TEIXEIRA FURLANI, é doutora e mestre em Psicologia da Educação, psicóloga e educadora, falará na programação da FLIPINHA sobre “Memórias e Histórias”, dia 2 de julho, às 13h30, na Ciranda dos Autores. Ela é autora de dois livros infantis em que mistura personagens ficcionais e reais para contar às crianças, com criatividade e leveza, um pouco da história do Brasil.

Essa obra se divide em quatro partes, as quais buscou auxiliar na identificação de alguns valores que fomentam a relação professor-aluno, de tal maneira que vise contribuir na compreensão da pratica docente, relacionando a desvalorização do professor no mundo atual, suas fragilidades educacionais, assim enfatizando a autoridade do docente em sala de aula, tentando desvendar aos mitos e outras coisas dessa área. Dessa forma, a autora de forma clara, enfatiza as relações entre as pessoas, os grupos e fenômenos dentro dessa perspectiva pautado no sistema de ensino, como acontece na realidade, relacionado a sociedade, partindo do sistema econômico, cultural e político, estes que regem nosso meio social.

1° CAPÍTULO: NADA DISSO – ABANDONAR AS EVIDÊNCIAS SOBRE AUTORIDADE.

“O poder não, é, portanto, algo estranho ao corpo social, nem algo que se opõe sempre ao indivíduo. Este é o nome atribuído ao conjunto de relações que funcionam na espessura do corpo social. Por isso, o corpo não é uma função qualquer na sociedade” (p. 19).

“A qualidade de vida humana fundamenta-se em dois valores éticos: liberdade e equidade, os quais, corretamente conjugados, deverão refletir, em um contexto cultural específico, uma experiência cujo critério-chave será o desenvolvimento da qualidade de vida humana, preservando os espaços de opção individual e promoção coletiva” (p. 26).

Esse capítulo, a autora traz a questão da autoridade, essa que se difunde pela questão de poder na sociedade, na qual a