estrias
ESTRIAS ATRÓFICAS
Segundo Carramaschi (1995), as estrias têm sido motivo de estudo há muitos anos,
Roederer em 1773 fez o primeiro estudo científico em gestantes, Troisier e Menetrier em 1989, descreveram as estrias como uma doença inócua e desfigurante. Em 1984, Unna suspeitou que fatores endógenos influenciam nas fibras elásticas do tecido conjuntivo, e em 1936, Nardelli pela primeira vez as chamou de estrias atróficas. Assim teve início a busca da fisiopatologia e tratamento das estrias. As estrias, estriações atróficas ou striae distensae podem ser definidas como um processo degenerativo cutâneo e benigno (MAIO, 2004). Segundo Kede e Sabatovich (2004), caracterizam-se clinicamente pela morfologia, em geral, linear, aspecto atrófico e superfície eventualmente, discretamente enrugada, com pequenas rugas transversais ao seu maior eixo que desaparecem à tração (AZULAY E AZULAY, 1999).
De acordo com Toschi (2004), as colorações das estrias variam de acordo com a sua fase evolutiva. É considerado um processo de natureza estética, uma vez que gera incapacitação física ou alteração da função cutânea. As estrias são classificadas como uma atrofia adquirida, e possuem várias outras denominações decorrentes de diferentes idiomas, prováveis etiologias e aspecto macroscópico da pele: vergetures, trophoderme, strieé, macules atrophiques lineaires (GUIRRO E GUIRRO, 2002).
FISIOPATOLOGIA
As estrias são causa das por uma atrofia tegumentar adquirida de aspecto linear, algo sinuosa de um ou mais milímetros de largura, perpendicularmente às linhas de fenda da pele, indicando um desequilíbrio elástico localizado, portanto, uma lesão da pele (TOSCHI, 2004; MAIO, 2004).
Para Toschi (2004), as estrias são ditas atróficas, pois são causadas pela ruptura das fibras colágenas e elásticas da pele e, muitas vezes, com perda da coloração no local. Freqüentemente são observadas em indivíduos obesos, durante gravidez, em