Estresse
Desenvolvendo, poderemos salientar, pertinentemente que, enquanto função biológica regulatória, o mecanismo “estressor” (termo aqui neste momento usado no sentido de mecanismo endógeno, em nosso corpo, e não como força externa estressora, diz ao que veio, no que tange a preparação do organismo para uma ação imediata, com intuito de manutenção da vida.(luta ou fuga), entretanto, cabe dizer que a capacidade humanóide de previsibilidade dos fatos e, concomitantemente, antecipação emocional a fatos ainda não ocorridos,(encaixam-se aqui transtornos mentais de ansiedade) culmina na manutenção do mecanismo estressor em nosso organismo. Não obstante, estímulos negativos recorrentes (cabe colocar aqui patologias e estímulos negativos sociais), por sua vez, também irão desencadear este mesmo processo, como salienta o trabalho Estresse Mental e Sistema Cardiovascular:
“Em uma situação de estresse, o organismo humano redistribui suas fontes de energia, antecipando uma agressão iminente. Esse mecanismo de adaptação é vantajoso se realmente houver perigo iminente. Entretanto, se esse estado persistir por muito tempo, o dano será inevitável.” (Arq Bras Cardiol )2002; 78: 525-30
Podendo destacar a natureza destes como: fisiologica, cognitiva e comportamental, como define o trabalho “Relação entre estressores, estresse e ansiedade”(2003):
“A sobreposição destes três níveis (fisiológico, cognitivo e comportamental) é eficaz até certo limite, o qual uma vez ultrapassado, poderá desencadear um efeito desorganizador.[...] A resposta ao