estresse
INTRODUÇÃO
O desgaste físico e emocional ao qual as pessoas são submetidas nas relações com o ambiente de trabalho é um fator muito significativo na determinação de transtornos de saúde relacionados ao estresse, como é o caso das depressões, ansiedade, transtorno de pânico, fobias e doenças psicogênicas (Goleman, 1997-98).
Existem vários fatores emocionais relacionados ao próprio trabalho na atualidade e que contribuem para que o individuo mantenha-se excessivamente estressado.
A constante sensação de instabilidade no emprego, a insuficiência profissional, insatisfação com as tarefas executadas e salários baixos, as cobranças e pressões diárias, o medo de cometer erros e ser insuficiente, a falta de conhecimentos dos novos recursos operacionais e tecnológicos, etc.
São vários os fatores que levam o individuo ao estresse no trabalho e na sua vida pessoal.
O colaborador de uma organização possui outros problemas pessoais que acabam interferindo para a somatização dos conflitos internos, como: frustrações, desavenças conjugais, preocupações orçamentárias, problemas com os filhos ou outros membros da família, etc.
Quando o comportamento se alia a esses sentimentos, arremetemos atitudes impacientes, focadas em uma só direção, tensas e desgastantes. As pessoas tentam a todo custo maquiar suas carências, vulnerabilidades e seus medos, no intuito de passar uma imagem forte, firme e indiferente.
Com isso se distanciam da qualidade pessoal de vida, perdendo-se no mundo lá fora, que hoje é preenchido de tantas informações, vaidades, valores ligados ao capitalismo, mercado de trabalho competitivo e exigente. Essas mesmas pessoas precisam desesperadamente buscar o prazer e a felicidade, reconhecimento e respeito em situações externas e concretas como um bom emprego, ganhar dinheiro, ter um bom carro, ter poder, mas se esquecem completamente do limite entre a satisfação pessoal sincera e consistente, e o prazer imediato e vazio. Diante