Estresse
No trabalho junto à comunidade, faz-se necessário que a equipe tenha maturidade e que haja desenvolvimento pessoal e profissional, com enfrentamento de diversas realidades, para que ocorram a promoção e a reabilitação da saúde dessas famílias.
O conhecimento dos aspectos teóricos e práticos de Unidades de Saúde da Família tem nos levado a refletir sobre possíveis situações enfrentadas pelas equipes e pela população, frente a essa nova forma de assistência. Observamos que algumas situações na relação trabalhador-usuário demandam um certo gasto de energia e adaptação, como o contato direto com a realidade e/ou sofrimento do próximo, elementos próprios do tipo de trabalho, como uma certa identificação e os laços afetivos que, muitas vezes, se estabelecem entre o profissional e o usuário. Essas situações, somadas às características individuais de cada trabalhador, podem desencadear o processo de estresse. Nossa experiência de trabalho, acompanhando a estruturação de equipes multiprofissionais para unidades de saúde da família, em alguns municípios, permitiu-nos a observação de sinais de irritabilidade e queixas de insatisfação dos membros das equipes, em algumas unidades, o que nos levou a supor a presença de estresse nesses trabalhadores.
Atualmente, a palavra estresse tem sido muito empregada, associada a sensações de desconforto, sendo cada vez maior o número de indivíduos que se definem como estressados.
O trabalho ocupa um