estresse no trabalho
PSICOLOGIA NA ENGENHARIA DE SEGURANÇA
Aluna: Patrícia Martins
Porto Alegre, 05 de maio de 2013.
Estresse no trabalho O termo estresse deriva de uma apropriação de um termo da engenharia que o utiliza para designar a resistência produzida no interior de um objeto como consequência de uma força exterior que age sobre ele. Não é de todo difícil estabelecer um paralelo com o ser humano, também submetido cada dia e todos os dias a diferentes tipos de esforços. A palavra estresse foi empregada popularmente no século XVII sendo identificada pelas seguintes causas: fadiga, cansaço, ansiedade, medo, dentre outras. O Médico Hans Selye foi o primeiro a utilizar o termo estresse na área da saúde em 1926, para ele o estresse é a interação entre estressor e resposta aos estímulos. Selye definiu o estresse como “o estado manifestado por uma síndrome especifica que consiste em todas as mudanças não especificas induzidas dentro de um sistema biológico” (SEYLE, 1965 apud, BENEVIDES- PEREIRA, 2002). A vida humana decorre num mundo em que o estresse é um fenômeno comum e familiar. Este é uma resposta adaptativa dos seres humanos que contribui, de certo modo, para a sua sobrevivência, para um adequado rendimento nas suas atividades e para um desempenho eficaz em muitas situações. Esta resposta pode tornar-se nociva quando se chegam a níveis de estresse excessivos e difíceis de controlar. O estresse no trabalho pode afetar qualquer pessoa, a qualquer nível. Pode ocorrer em qualquer setor, independentemente da dimensão da organização. O estresse afeta a saúde e a segurança das pessoas, mas também a saúde das organizações e das economias nacionais. É necessário então conseguir que a experiência de trabalho, uma das formas culturais mais importantes para o desenvolvimento pessoal e social, não se converta numa fonte de doenças para o indivíduo. Para Hannah Arendt, “o homem tenta dizer quem é através do