Estresse no trabalho
O estresse é mais antigo que o homem, e embora até hoje a conceituação se apresente como um problema para os pesquisadores da área, o fenômeno não representa uma novidade. É um mecanismo bioquímico antigo de sobrevivência, aperfeiçoado ao longo de sua própria evolução biofisiológica. O “estado de estresse” reflete um conjunto de reações e de respostas do organismo necessário a preservação de sua integridade.
De acordo com ROBBINS (1999) estresse é uma condição dinâmica na qual um indivíduo é confrontado por uma oportunidade, restrição ou exigência relacionada ao que ele deseja e pela qual o resultado é percebido como sendo tanto incerto quanto importante.
LOPES (2007) define o estresse como uma epidemia em que a sociedade se torna complexa e competitiva e que na busca pelas metas e cobranças, as pessoas deixam o seu bem estar em segundo plano.
COOPER (1993) define o estresse no trabalho como um problema de natureza perceptiva, resultante da incapacidade de lidar com as fontes de pressão no trabalho, tendo como conseqüências, problema na saúde física, mental e na satisfação no trabalho, afetando não só o indivíduo como as organizações. JOHN (1999) nos lembra que no ambiente organizacional, o estresse tem origem em muitas fontes. Pode se resultar de exigências altas ou baixas demais, de conflitos e ambigüidade de papéis, de más relações interpessoais ou de progresso rápido ou lento demais na carreira. Acredita-se que as pressões aumentem nas mesmas proporções em que se alcança o topo da hierarquia na empresa. Entre os estressores comuns no local de trabalho estão incluídos: exigências da tarefa; ambigüidade do papel; conflitos do papel; dilemas éticos; problemas interpessoais; desenvolvimentos de carreira; ambiente físico.
O estresse tem dois lados: o positivo e o negativo. Na realidade, uma das tarefas mais difíceis em qualquer ambiente de trabalho consiste em descobrir o ponto de equilíbrio, permitindo que as vantagens do estresse sejam