Estresse no Trabalho

Introdução

O estresse é uma tentativa de adaptação e reação do organismo frente à pressão durante longo tempo, onde ocorre uma preparação do corpo para enfrentamento ou fuga da situação ameaçadora (MACEDO et al, 2007). Atualmente, os ambientes empresariais têm sido fontes causadoras de estresse, uma vez que seus colaboradores se desgastam e se sacrificam sobremaneira para acompanhar o ritmo imposto pelas próprias organizações, que se preocupam extremamente com sua sobrevivência em um mundo globalizado e cada vez mais competitivo. Com o avanço de novas tecnologias e a velocidade das informações, o ambiente de trabalho foi fortemente modificado. Com o novo modelo de configuração do trabalho e da gestão de pessoas, muitos trabalhadores sofrem desgastes emocionais que culminam em transtornos relacionados ao estresse, como depressões, ansiedade patológica, pânico, fobias e doenças psicossomáticas (BENEDICTO et al). De acordo com VASCONCELOS (2001) citando VEIGA (2000), após sucessivos processos de downsizing, reestruturação e reengenharia que marcaram toda a década de 90, nota-se atualmente que as pessoas têm trabalhado cada vez mais e, por extensão, têm tido menos tempo para si mesmas. Diante desse cenário, nota-se uma preocupação das empresas com a qualidade de vida de seus funcionários visando impedir a geração do estresse e até atenuar suas conseqüências. Tal constatação remonta à Antiguidade. Segundo VASCONCELOS (2001), qualidade de vida sempre foi objeto da raça humana. O autor cita a Lei das Alavancas, de Arquimedes, formulada em 287 a.C., que visava diminuir o esforço físico dos trabalhadores, promovendo o bem-estar e a satisfação na execução de suas tarefas.

Causas e conseqüências do estresse

As causas do estresse podem ser de natureza física, psicológica ou social. Nesse sentido, temos que o trabalho pode causar o estresse, uma vez que compõe um fator social da vida do ser humano. Segundo SHIBUYA, o medo da