Estratégias e recursos pedagogicos para ensino a portadores de deficiencia
ESTRATÉGIAS E RECURSOS PEDAGÓGICOS UTILIZADOS NO ENSINO DE DEFICIENTES EM SALA DE AULA
Para melhor ensinar as crianças com deficiência é necessário o emprego de estratégias adaptadas que devem oportunizar a estes alunos situações de autonomia, comunicação e desenvolvimento nas áreas: cognitiva, motora e emocional.
Para serem operacionalizadas, ou seja, funcionem na prática da sala de aula, as estratégias precisam dos recursos adaptados. É dessa forma que ocorre a relação entre a estratégia e os recursos.
Há várias estratégias que podem ser empregadas, entre as mais importantes estão: LIBRAS, BRAILLE e aTecnologia Assistiva (TA) ou Ajudas Técnicas (TA).
1.1 LIBRAS A linguagem constitui-se como a primeira forma de socialização, sendo um importante instrumento de comunicação. Mas ela não se limita ao verbal, podendo ocorrer por meio de gestos, expressões faciais ou pela escrita. Para os surdos, ocorre por meio de sinais, compondo a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).
O uso da língua de sinais contribui para a formação da identidade do surdo e para o desenvolvimento da aprendizagem, visto que a LIBRAS é a língua materna (L1) dele. A aquisição da LIBRAS como segunda língua (L2) para o ouvinte permitirá um novo olhar sobre as pessoas com deficiência auditiva, contribuindo para a efetiva inclusão de todos.
A alfabetização do aluno com esta deficiência precisa ocorrer na língua materna dele, que é a LIBRAS. Atualmente as escolas utilizam o Bilinguismo para a educação de surdos, no qual a comunicação ocorre em duas línguas: a portuguesa e a de sinais. A legislação vigente determina, entre outras coisas, que na classe em que haja um surdo deve haver um intérprete devidamente capacitado e esse aluno tem o direito a frequência no Atendimento Educacional Especializado (AEE) no turno contrário, onde serão desenvolvidas as habilidades de leitura, escrita e interpretação, tanto em português, quanto em LIBRAS.
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