Estratégia de persuasão
Estratégias para uma comunicação influente
(tese de mestrado em Ciências da Comunicação)
Américo de Sousa,Universidade da Beira Interior
Março/2000
Extraido de http://bocc.ubi.pt/pag/sousa-americo-persuasao-0.html
Índice e Introdução
INTRODUÇÃO
I PARTE: RETÓRICA: DISCURSO OU DIÁLOGO?
1. O despertar da oratória
2. A técnica retórica de Aristóteles
2.1. Os meios de persuasão
2.2. As premissas de cada tipo de oratória
a) Na oratória deliberativa
b) Na oratória forense
c) Na oratória de exibição
2.3. Premissas comuns aos três tipos de oratória
a) Indução e dedução
b) Persuasão pelo carácter
c) As paixões do auditório
d) O discurso: estilo e ordem
3. A retórica clássica: retórica das figuras
II PARTE: A NOVA RETÓRICA
1. Crítica do racionalismo clássico
2. Por uma lógica do preferível: demonstração versus argumentação
3. A adesão como critério da comunicação persuasiva
3.1. O duplo efeito da adesão
3.2. Persuasão e convencimento: do auditório particular ao auditório universal
4. Estratégias de persuasão e técnicas argumentativas
4.1 A escolha das premissas
4.2. As figuras de retórica na criação do efeito de presença
4.3. Técnicas e estruturas argumentativas
5. Amplitude da argumentação e força dos argumentos
6. A ordem dos argumentos no discurso
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III PARTE: RETÓRICA, PERSUASÃO E HIPNOSE
1. Os usos da retórica
1.1. A revalorização da subjectividade
1.2. Liberdade ou manipulação?
2. Da persuasão retórica à persuasão hipnótica
2.1. A emoção na retórica
2.2. Persuasão e retórica
2.3. Critérios, tipologias e mecanismos da persuasão
2.4. O modelo hipnótico da persuasão
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
INTRODUÇÃO
O estudo da persuasão pressupõe uma viagem pelos territórios teóricos que a sustentam: a retórica, a argumentação e a sedução. A retórica, porque originariamente concebida como “a faculdade de considerar para cada caso o que pode ser mais convincente”1; a argumentação, na medida em que visa