estrategias
Inteligências múltiplas versus bancos de talentos por Maria Rita Gramigna
Nas diversas áreas de atividade humana, são valorizados aqueles que se destacam por possuir um domínio de competências superior à maioria. Os últimos anos, as exigências de mercado apontam para novas competências e para novos indicadores de desempenho, antes desconsiderados.
Você já se fez estas pergunta?
O que é inteligência?
Quais os tipos de inteligência reconhecidos no meio científico e empresarial?
Que aspectos da inteligência são valorizados em nossa cultura?
Como transformar seu potencial em talento?
O campo das competências é vasto e agrega os sete tipos de inteligências humanas. Howard Gardner difundiu seu modelo de inteligências múltiplas e contribuiu de forma expressiva para a compreensão dos caminhos que temos à nossa escolha. O ser humano é o único animal que tem habilidade para inventar e criar. Os outros seguem instintos e padrões, repetindo o comportamento de suas espécies.
Vivendo hoje numa era repleta de contrastes: enquanto a tecnologia está cada vez mais avançada, disponibilizando facilidades para a nossa vida, a crise nos sistemas políticos, social e econômico se faz presente. O contexto em que está situado nosso mercado reforça as idéias do profissional de vanguarda como um ser inteligente, capaz de lidar com paradoxo (opinião contrária ao sentir comum) de adaptar-se às diversas mudanças do ambiente, com competência para inovar, criar e gerar resultados. Os termos competência e inteligência caminham lado a lado.
O que é ser inteligente?
Aurélio Buarque de Holanda descreve inteligência como a “capacidade de aprender, apreender ou compreender; inclui percepção, apreensão, intelecto, intelectualidade, capacidade de adaptar-se facilmente, agudeza, perspicácia, destreza mental, habilidade”.
Se compararmos o conceito de inteligência de Aurélio às exigências do novo perfil gerencial, perceberemos