ESTRATEGIA
Formulação das estratégias como um processo mental desvenda os interesses e as negociações por trás da elaboração das estratégias das empresas. A estratégia da empresa é abertamente influenciada por relações de poder. Essa escola de pensamento estratégico foi responsável por trazer explicitamente poder e política para o desenvolvimento de estratégias. Para ela a formulação das estratégias possui como modelo poder e política, como um processo dentro da organização ou como o comportamento da própria organização em seu ambiente externo. A essas duas abordagens os autores denominam, respectivamente de poder micro e poder macro: O poder micro vê a formação de estratégia como a interação, por meio da persuasão, barganha e, às vezes, confronto direto, na forma de jogos políticos entre interesses estreitos e coalizões inconstantes, em que nenhum predomina por um período significativo. “O poder macro vê a organização como promovendo seu próprio bem estar por controle ou cooperação com outras organizações, por meio do uso de manobras estratégicas, bem como de estratégias coletivas em várias espécies de redes e alianças”. (Mintzberg, Ahlstrand & Lampel, 2000, p. 191). Isso significa respectivamente que: Internamente, uma corporação é composta de diferentes pessoas, com uma vasta gama de concepções e interesses divergentes. As estratégias surgem de um processo extremamente político de negociação, concessões e manobras entre as diversas partes envolvidas. Se, por um lado, isso reflete certa democratização, devido à consideração e atuação de diversos membros no processo, por outro lado faz com que as estratégias levem em consideração muito mais os interesses individuais daqueles que detêm maior poder, formal ou não, dentro da organização. Sob o aspecto externo, uma organização estabelece com o seu ambiente uma relação de interdependência, estando sujeita a diversos grupos de interesse, sendo assim uma organização política, podendo tanto sofrer pressões do