estrategia de estoque
A importância da gestão de estoques para as organizações públicas e privadas está associada ao valor financeiro e ao espaço físico utilizado pelos itens armazenados em seus depósitos. Considera-se estoque como qualquer recurso físico, do qual este tenha atrelado valores financeiros e atributos fiscais. Até o advento do Plano Real, em 1994, pelo então presidente da República Fernando Henrique Cardoso era comum verificar as organizações com acúmulos de estoques, com justificativa para os problemas da inflação e pelas falhas associadas aos modelos de previsão de demanda.
A partir da estabilização econômica tornou-se impraticável trabalhar com volumes elevados de estoques em armazéns, representando um risco para a saúde financeira de qualquer organização. Logo, a prática corrente para a época foi a redução das quantidades compradas e uma melhor gestão financeira associada a previsões de consumo ou vendas de mercadorias.
Atualmente, os gestores de materiais devem administrar os seus estoques considerando os seguintes critérios:
> redução do número de recursos estocados em depósito;
> redução do número de fornecedores cadastrados;
> melhoria dos processos de seleção, cadastro e supervisão de fornecedores, para ganhos de qualidade de estocagem; > busca pela barganha, considerando uma conduta “ganha-ganha”, por um relacionamento comercial saudável e de longo prazo;
> maior proximidade entre os fornecedores, depósitos e/ou fábricas para redução dos custos de transportes;
> adoção de métodos quantitativos para controle de estoques, uma vez que a compra pela intuição representa um risco para as operações logísticas;
> maior giro de estoques, com a redução temporal de itens em depósitos.
2. Revisão bibliográfica
Para Viana (2001), a correta gestão de estoques possui os seus devidos fundamentos. Pode-se destacar a análise de mercado com avaliações sobre fornecedores atuais, potenciais e sobre as demandas de mercado. Logo, entender a