Estrangeirismos.. sim ou não?
O USO DOS ESTRANGEIRISMOS
Quando o assunto são os estrangeirismos, é briga na certa. Metade a favor, metade contra.Como eu mesmo já disse várias vezes, é muito difícil ser moderado nesta terra. Consegue-se desagradar aos dois lados. Os puristas radicais querem que eu assuma uma posição mais firme contra a invasão de termos ingleses. Chegam a propor leis como a que existe na França, que proíbe o uso de termos estrangeiros. No outro extremo, estão aqueles que “topam tudo”, que adoram um atendimento VIP, assistir a um talk show, ver o replay da jogada, dar um clik, fazer um check-up, ser um bad boy ou talvez um gay, sugerir um brainstorm, pedir um briefing, fazer um coffee break, sair para a night e ficar no maior love. Uma leitora que é contra o uso excessivo dos anglicismos criou, com muita ironia, um convite cheio de palavras e expressões inglesas tão usuais entre nós.
Por falta de espaço, vou reproduzir apenas alguns trechos do texto:
“Faço um convite a todos que amam a língua portuguesa (…) passarmos um weekend juntos em qualquer point (…) na praia, sem topless (…) assistir a um jogo de beach soccer (…) beber um ice tea. (…) ler no jornal o que há de novo no setor de business ou ler a coluna de alguma socialite (…) e saber o que está in ou out no momento. Na hora do almoço, uma comidinha light, com um refrigerante diet (…) ao lavar as mãos, não esqueça que push é empurre (…) e na hora da conta pagar cash em vez de usar ticket. Após (…) no carro com air bag, parar num self service e aproveitar o oil express (…). Iremos a um shopping (…) assistiremos a um filme com happy end (…) comeremos um hot dog… Ao sairmos, devemos procurar por EXIT. Podemos também ir a uma livraria (…) comprar um best seller (…) ler numa revista especializada sobre os designers de novos carros (…) descobrir o hobby de um pop star (…) ou o show de algum cover…
Sei que será difícil, mas nada que um bom trabalho de marketing não