CHU, Rebeca Alves and WOOD JR., Thomaz (2008) nos contribui para a sistematização do quadro sobre traços da cultura organizacional brasileira. Os processos de gestão das empresas aumentou o investimento de estrangeiros no país, fazendo com que as empresas brasileiras busquem iniciativas de consolidação e a implementação de programas de atualização tecnológica e de modernização da gestão, aumento assim o fluxo de profissionais do exterior para o Brasil e do Brasil para o exterior. Os países receberam bem à importação de novas práticas de gestão, que foram adaptadas e adotadas. Nas culturas nacionais o impacto das culturas tem sido alvo de estudo científicos a partir das variáveis de como a organização se adapta ao ambiente, qual o grau de hierarquia, feminilidade e masculinidade, individualismo e coletivismo, entre outras variáveis e relaciona-se às questões do espaço, do tempo e da linguagem. A cultura nacional brasileira é compreendida com comportamentos mais coletivistas do que individualistas e com alta necessidade de evitar incertezas. Seria também uma cultura levemente inclinada a valores femininos. Na década de 90 foram feitos estudos no Brasil que objetivam compreender o impacto dos traços da cultura brasileira na gestão das organizações apoiando-se em trabalhos sobre a formação histórica, cultural, social e econômica do país, revelando uma grande diversidade de traços culturais nacionais. A revisão desses estudos possibilitou a visualização de que os elementos utilizados pelos autores para definição dos traços culturais que permeiam as organizações no Brasil e que definiriam a forma como a gestão é praticada no país são muitas vezes coincidentes ou semelhantes. Por este motivo foram criados os seis traços essenciais e centrais da cultura organizacional brasileira que são o jeitinho brasileiro, desigualdade de poder e hierarquia, flexibilidade, plasticidade, personalismo e o formalismo. A análise dos estudos que buscaram compreender o impacto da