ESTIMULA O EL TRICA PARA AUMENTAR A ATIVIDADE FUNCIONAL
Revisão e Adaptação: Carlos Castro INTRODUÇÃO A estimulação elétrica (EE) vem sendo usada para produzir contrações musculares há mais de um século, desde o trabalho pioneiro de Duchenne.1,2 A estimulação elétrica neuromuscular (NMES) é a ação da EE sobre o tecido muscular, através do sistema nervoso periférico intacto3. Durante esse texto, assume-se que há integridade do sistema nervoso periférico. Os pacientes que não responderem com uma contração muscular quando submetidos a um programa de tratamento com características de estímulo e colocação de eletrodos adequados, necessitam de uma detalhada avaliação do sistema neuromuscular periférico. São exemplos de fatores que podem interferir com os programas de NMES: neuropatias periféricas (por exemplo, as neuropatias diabéticas), inervação parcialmente lesada (por aprisionamento de raízes nervosas ou de nervos periféricos) e patologias musculares (miopatias ou distrofias). Veja o Módulo sobre Estimulação Elétrica de Músuclos Desnervados.
A utilidade da NMES para o controle de uma variedade de problemas neuromusculares passou por fases de apogeu e decadência com o passar dos anos. Desde meados da década de 70, grandes avanços na compreensão dos equipamentos e das características de estímulos permitiram um aumento no número de aplicações terapêuticas bem sucedidas.2 O objetivo deste texto é identificar os paradigmas de tratamento necessários para garantir o sucesso dos programas de tratamento com a NMES. O padrão básico de tratamento para cada aplicação será fundamentado em pesquisas clínicas, porém o terapeuta deve usar esse padrão como uma base sobre a qual podem ser feitas modificações para garantir o melhor tratamento possível para o seu paciente. A aplicação da EE em