Estigma
A globalização impingiu sérias e profundas mudanças na vida e na organização da sociedade, lançando reflexos sobre a estrutura do Estado e a forma de exercício do poder. O presente trabalho tem por escopo adentrar a análise de como este fenômeno alterou a forma de exercício da cidadania, mormente seus reflexos sobre a democracia, de sorte a responder, ao final, a intrincada questão que se propõe: com a queda das fronteiras que delimitavam a soberania estatal, como se efetiva a democracia?
Os estudos acerca da problemática proposta demonstraram que, curiosamente, a globalização fortaleceu o poder local, posto que fomentou novas formas de participação cidadã. Ao fazer ruírem as fronteiras nacionais, o fenômeno globalizante ensejou a busca, pelos indivíduos, por 1 Introdução
A globalização impingiu sérias e profundas mudanças na vida e na organização da sociedade, lançando reflexos sobre a estrutura do Estado e a forma de exercício do poder. O presente trabalho tem por escopo adentrar a análise de como este fenômeno alterou a forma de exercício da cidadania, mormente seus reflexos sobre a democracia, de sorte a responder, ao final, a intrincada questão que se propõe: com a queda das fronteiras que delimitavam a soberania estatal, como se efetiva a democracia?
Os estudos acerca da problemática proposta demonstraram que, curiosamente, a globalização fortaleceu o poder local, posto que fomentou novas formas de participação cidadã. Ao fazer ruírem as fronteiras nacionais, o fenômeno globalizante ensejou a busca, pelos indivíduos, por Podemos afirmar que o que nos faz cidadãos é sem dúvida alguma “pertencer a uma cidade”, o que significa dizer que a cidade é uma “coletividade de indivíduos” organizados sob determinados aspectos, procedimentos e normas que irão condicionar as ações comuns e individuais com o objetivo de resolver e enfrentar os conflitos do “espaço ou esfera pública”, pois o “cidadão se faz fazendo sua