ESTHER EM NEGRO-parte 03
Esther em negro
O narrador vai a Cotegipe uma cidade no interior da Bahia, onde ele passa uma vida dolorosa. Tendo alguns elementos do budismo, afinal para o narrador Augusto era janaista (religião indiana, contemplação e rejeição a violência). E o maior prazer de augusto, era seu nirvana, seria sua forma humana pela imortalidade das idéias.
Um exemplo disso, é que, Às vezes, ele enrolava um lençol na cintura, punha-se numa só perna, com os braços levantados, as mãos unidas sobre a cabeça, ficava horas assim passando fome e comendo folhas secas.
Era professor e poeta, Augusto dava aulas sentado com as pernas cruzadas como um asceta indiano. A cada dia ensinava uma disciplina. Aos sábados as aulas eram sobre o que lhe vinha à cabeça. Tentava fazer com que seus alunos meninos compreendessem o monismo ( uma única realidade) e o dualismo de Haeckel, a concepção da alma, da vida psíquica, o consciente e o inconsciente, o tanatismo, o atanatismo, a imortalidade cósmica e a imortalidade pessoal, os mecanismo e o vitalismo De Spencer ensinava os conceitos de memória, razão e instinto.
Seus alunos sempre aprendiam à matéria e melhoravam a escola.
O narrador vai à casa de augusto na Rua de Cotegipe, onde augusto se encontra adoecido dos pulmões. Vê entrar o farmacêutico e sua esposa toda de preto e amortecida. É levada ao quarto pela bela irmã Irene Fialho, neste momento ouve gemidos da irmã de Augusto, enquanto ela volta e vê pela porta, a mesa de jantar sobre a qual deve ficado o corpo de Augusto, como se fosse um banquete.
Ai fica a pergunta, será mesmo que augusta esteja vivo?
Há algumas evidencias como
O narrador faz alusões à beleza de destaca a notável beleza de Irene, moça que todos os rapazes lá da Paraíba queria namorar. Que inspirou Augusto a escrever um ode, chamando-se de mais bela que a virgem de Correggio.
um detalhe que chama a atenção do narrador, ao ponto de deixá-lo comovido, são nas janelas, dois vasos repletos de flores, em