Caracterização da Geografia
Geografia no ensino Fundamental
As transformações das concepções de Geografia influenciaram muitas das práticas de ensino. A partir da escola Francesa Vidal de La Blanche que surgiu o mito da ciência asséptica não-politizada, que relacionavam o homem e a natureza de forma objetiva e também formulando leis gerais de interpretação. Essa tendência valoriza o papel do homem como sujeito histórico, estudando a relação homem-natureza sem priorizar as relações sociais, baseando-se em estudos empíricos, articulada de forma fragmentada e com tendência naturalizante.
A tradução da Geografia muitas vezes era denominada por descrições das paisagens naturais e humanizada, adotando procedimentos de descrição e memorização, e deixando de estabelecer relações, analogias e generalizações, assim sendo, pretendiam ensinar uma Geografia Neutra até meados da década de 70 e até hoje em dia muitos livros didáticos apresentam em seu corpo de ideias expectativas de aprendizagem defendidas pela Geografia Tradicional.
No pós-guerra os métodos da Geografia Tradicional tornaram-se insuficientes. Os levantamentos eram feitos apenas por estudos empíricos. Para estudas o espaço geográfico globalizado, começou-se a recorrer as tecnologias aeroespaciais, como sensoriamento remoto, as fotos de satélite, e o computador como articulador de massa de dados.
A partir dos anos 60 surge uma tendência critica a Geografia Tradicional, a sociedade era estuda por meio das relações de trabalho e da apropriação humana da natureza. Essa perspectiva considera que não bastava explicar o mundo, mas que era preciso transforma-lo. As transformações teóricas e metodologias da Geografia tiveram grandes influencia na produção cientifica e trouxeram uma nova forma de interpretar as categorias de espaço geográfico, território e paisagens.
As duas concepções Geografia Tradicional e a Geografia Marxista ortodoxa negligenciaram a relação do homem e da sociedade com a