Estetica
Limpeza
É a etapa mais importante nos processos de esterilização e desinfecção, já que resíduos de matéria orgânica, visíveis ou não, podem esconder microrganismos causadores de infecção no instrumental clínico e cirúrgico e em equipamentos médico-hospitalares. O processo de limpeza remove o material orgânico acumulado, como sangue e saliva. Se permanecer nos instrumentos, este material prolonga o tempo necessário para a esterilização, podendo até mesmo inviabilizá-la, isolando os microrganismos do agente esterilizante. A desinfecção de qualquer instrumento estará comprometida caso a limpeza do mesmo não seja eficiente.
A limpeza do artigo contaminado após sua utilização deve ser iniciada o mais rápido possível pelos seguintes motivos:
favorecer o processo de limpeza, pois quanto maior o tempo entre o uso e a lavagem do artigo, mais difícil é a retirada da matéria orgânica, que fica ressecada;
diminuir o risco ocupacional dos funcionários, pois os microrganismos que estão presentes na sujidade reproduzem-se em progressão geométrica e quanto maior o tempo entre o uso e a lavagem do artigo, maior a quantidade de microrganismos existentes;
proteger os instrumentais cirúrgicos da ferroxi-hemoglobina, óxido ferroso presente no sangue, que favorece a formação de pontos de corrosão.
Detergente comum
Produto químico com tensoativos e substâncias coadjuvantes em sua formulação cuja ação principal é tornar solúveis em água substâncias pouco solúveis ou insolúveis.
Os detergentes comuns podem ser classificados em catiônicos (liberam carga positiva) e aniônicos (liberam carga negativa). Estes íons livres formam pontes de comunicação entre as moléculas de água e as sujidades, permitindo que estas sejam removidas dos instrumentos e equipamentos.
Os maiores problemas do detergente comum são:
atuação prioritária sobre gorduras e óleos; as proteínas e açúcares são fracamente afetados pela atividade