estetica
A drenagem linfática manual é um dos métodos de terapia manual mais utilizado atualmente por profissionais da saúde e estética. Várias técnicas foram desenvolvidas a partir da técnica original do Dr Emil Vodder, sendo reconhecidas e empregadas proporcionando a obtenção de melhores resultados em vários procedimentos, evitando assim complicações como linfedema, conseqüência muito comum dos tratamentos de câncer. Para o correto desenvolvimento da técnica, independente da metodologia empregada, é fundamental o conhecimento de anatomia e fisiologia deste sistema, alem das contra-indicações que podem trazer conseqüências danosas aos pacientes e clientes.
O estudo do sistema linfático iniciou-se bem mais tarde do que do sistema circulatório. Hipócrates (entre 460-377 a.C) já relatava em seus estudos sobre esta circulação. Em 1892, Winiwarter contribuiu para o conhecimento do sistema linfático através de informações descritivas especificas. O estudo deste sistema evoluiu de forma “arrastada” até 1912, quando o Dr. Alex Carrel recebeu prêmio Nobel por ter conseguido manter vivo, durante um mês, tecido de frango ao realizar a troca diária da linfa. Foi a partir daí que o Dr. Vodder iniciou seus estudos sobre a drenagem linfática e, em 1936, divulgou o método de massagem mundialmente conhecido para estimular a drenagem linfática. Outros pesquisadores utilizaram o método e o aperfeiçoaram, utilizando como base conhecimentos de anatomia e fisiologia.
REVISÃO ANATOMICA
A circulação linfática é o final de um processo que inicia com o sistema sanguíneo. Desta forma se faz necessário o conhecimento do sistema arterial e venoso.
Circulação Sanguínea: O sistema sanguíneo, dividido em arterial e venoso, participa de forma integrada da nutrição tecidual de todo organismo juntamente com o sistema linfático. Segundo Guyton, estes sistemas trabalham de forma integrada e simultânea: enquanto o sangue arterial chega às células oxigenado, nutre-as e retorna