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Assim como outras formas de discriminação - a por origem, idade, sexo e de religião - a racial também se constitui como uma atitude hedionda e inadmissível, em qualquer época e lugar, sobretudo modernamente, onde se procura respeitar os direitos fundamentais e levar em consideração os atributos inerentes à pessoa humana.
Se no passado a discriminação racial foi objeto de aceitação, devido ao interesse de poderosos e à sustentação econômica que produzia, a atitude passiva diante de tal problema se constitui, hoje, em algo inaceitável, pois a humanidade atingiu uma maturidade filosófica e moral, além de um novo sistema econômico, capazes de proporcionar-lhe os meios teóricos e práticos para não somente rejeitar como suprimir tal comportamento do seu meio. Ademais, as sequelas terríveis e duráveis que da mesma resultam, sejam psicológicas ou não, exigem uma rápida e eficaz atitude de empenho em resolver este mal.
No entanto, apesar das formas de que a humanidade hodiernamente dispõe para superar essa dificuldade, e sendo esta de tal magnitude e digna de interesse, ainda intensamente se observa sua existência e seus efeitos nocivos e indesejáveis. Sua subsistência é resultado da diversidade étnica humana, além de preconceitos históricos, problemas econômicos e conflitos de âmbito social, com a ainda permanente concepção de que, por motivo da pigmentação da pele, algumas pessoas são superiores a outras. A discriminação racial, como se nota, procede de fontes variadas, cuja solução requer o enfrentamento em diversas frentes de desempenho. Para tanto, embora já conhecidas as afirmações da ciência que somos todos biologicamente iguais, os empenhos filosóficos em confirmar a dignidade intrínseca de todas as pessoas, e as modernas legislações estatais antidiscriminação, a humanidade ainda precisa atuar mais nas questões econômicas visando reduzir as desigualdades sociais e reaver, por meio de políticas afirmativas, as