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Publicado no final de 2012, no Jornal de Pediatria, o artigo aborda as relações estabelecidas entre o aleitamento materno e o desenvolvimento intelectual das crianças; bastante pertinente em uma sociedade imediatista que preza por resultados rápidos e esquece da expressão “a longo prazo”.
Sob desenho de coorte prospectivo, os pesquisadores acompanharam, durante oito anos, uma amostra aleatória de nascidos em Pelotas entre 2002 e 2003, o que, juntamente com as análises de associações feitas, demonstra a adequação da metodologia do estudo, uma vez que o desenho escolhido adequa-se aos questionamentos para os quais o artigo busca respostas.
Enquanto do acompanhamento da amostra, visitas regulares foram feitas e, durante estas, baseados na análise da duração do aleitamento, dados sobre amamentação foram coletados. Ao procurar os elementos do estudo, os pesquisadores mantiveram a assiduidade destes ao estudo. Posteriormente, o teste de Raven, um teste avaliador de capacidade intelectual geral para crianças escolhido especialmente por ser facilmente aplicável, foi aplicado à amostra. Os resultados obtidos, considerados adequados devido ao correto uso das ferramentas estatísticas, revelaram que crianças amamentadas por seis meses ou mais obtiveram melhores desempenhos no teste, quando comparadas àquelas amamentadas por menos tempo.
Ao discutirem os resultados, os autores trouxeram análises similares previamente realizadas sobre o tema e expuseram pontos positivos e negativos sobre o estudo.
Propondo-se a estabelecer uma relação entre aleitamento materno e desenvolvimento intelectual infantil, o artigo trouxe respostas bastante convictas de que a amamentação adequada é fator preponderante ao desenvolvimento intelectual das crianças, reforçando a importância daquela.