estatistica
Código de Ética de 1947
O primeiro Código de Ética Profissional, aprovado em assembleia geral da Associação Brasileira de Assistentes Socias (ABAS), em 29 de setembro de 1947, foi marcado pelos dogmas da igreja católica, pois a igreja influenciava os assistentes sociais a manter uma moral rígida, conservadora, com base no assistencialismo. O código tem como pressuposto a lei de Deus como a que rege a vida humana, os profissionais deveriam ter uma boa conduta ética para exercer a profissão, e a capacidade de estarem imunes às mazelas da realidade social, agindo com base na lei divina, tendo como valores fazer o bem e evitar o mal, respeitando o bem comum no atendimento ao beneficiário. Os assistentes socias tinham como objetivo reeducar os valores morais e a obediência aos princípios cristãos, também o papel de orientar e melhorar as condições de vida do individuo quanto ao trabalho. Nesse período os assistentes sociais utilizavam uma produção teórica de cunho positivista e funcionalista. Com influencias da filosofia neotomistas e positivistas, o código tem como proposito o respeito à pessoa humana e a liberdade do individuo, com critica a sociedade moderna em seus valores morais e diretrizes politicas/econômicas. Esse código traz somente os deveres fundamentais dos assistentes socias abstendo-se dos direitos dos profissionais.
Código de Ética de 1965
Criado em 08 de maio de 1965 o segundo código de ética é uma reformulação do primeiro, definindo o homem como ser inteligente e livre, contudo a atuação do assistente social ainda era assistencialista, com fortes influências da igreja católica e dos dogmas neotomistas. Ocorrem nos anos 1960-1970 uma crise ideológica na profissão do serviço social em plena Ditadura Militar, surgindo um movimento crítico, chamado de Reconceituação do Serviço Social, onde o movimento traz inúmeros questionamentos sobre a prática da categoria e também sobre a sociedade,