ESTAT STICA DESCRITIVA
INTRODUÇÃO
A palavra estatística origina-se da palavra “Status” (Estado em latim), por ser utilizada pelo mesmo no levantamento de dados, com a finalidade de orientar decisões governamentais. Decisões estas, a princípio, ligadas a taxação de impostos (censo em latim significa taxar), regimentação de homens para a guerra, determinação de estratégias de batalhas, e outros. Era fundamental se conhecer quantas armas, homens, cavalos se dispunha para uma batalha, ou mesmo quantas famílias deveriam pagar impostos. Podemos considerar a estatística como “a ciência que se preocupa com a organização, descrição, análise e interpretação de dados experimentais” ou “matemática aplicada a dados em observação”. Ou através de um conceito mais atual, podemos considera-se a estatística como “um conjunto de métodos e processos quantitativos que serve para estudar e medir os fenômenos coletivos” ou ainda como “um conjunto de métodos destinados à coleta, organização, resumo, apresentação e análise de dados e observações, bem como a tomada de decisões baseadas em tais análises”. Seu maior desenvolvimento deu-se, a partir do século XVII, com os estudos de Bernoulli, Pascal, Laplace, Gauss, Pearson, Fisher, Poisson e outros que estabeleceram a forma mais atual de seu uso. Contudo, é uma ciência nova, que ainda não alcançou seu estado definitivo. Continua a progredir conforme avança seu uso no estudo da população e conforme os avanços da informática. Cabe observar que alguns autores não a consideram como ciência, mas sim como método quando utilizada como instrumento de outra ciência. Popularmente o uso da estatística, está ligado a representação de dados experimentais através de tabelas e gráficos. Exemplos: movimento nas bolsas de valores, estatísticas de saúde, estatísticas de acidentes, estatísticas populacionais, etc. Entretanto está noção é apenas parcial, pois envolve somente a parte de organização e descrição de dados observados.