Estaleiros
Estaleiro é considerado o local onde se constroem, guardam e se desenvolvem grandes reparações em embarcações ou seus derivados, para todos os fins, militares, transporte, policia, lazer, pesca, como por exemplo, quando se quer "aumentar o tamanho de um navio" (transformando-o como se costuma dizer, numa quase nave), divide-se então, ao meio o dito - navio e "se - reconstrói", com a "ampliação - do - meio", naturalmente, que depois de muito cálculo e Matemática, de "exames - em - protótipos e/ou modelos", se o projeto é viável ou não.
Segundo NSRP (2000), a evolução dos estaleiros de construção naval pode ser caracterizada por cinco gerações de estaleiros, a saber:
Nível 1 – Estaleiros até o começo da década de 1960. Utilizavam várias carreira simultaneamente, guindastes de baixa capacidade e nível baixo de mecanização. O acabamento (outfitting) era realizado praticamente todo a bordo, após o lançamento. O estaleiro é caracterizado pelos mais básicos equipamentos, sistemas e técnicas.
Nível 2 – É a tecnologia empregada nos estaleiros construídos ou modernizados no final da década de 60 e início de 70. São caracterizados por um menor número de carreiras, em alguns casos um dique de construção, guindastes maiores, e um nível mais elevado de mecanização. Introdução da construção em blocos, com oficinas de pré-montagem afastadas das carreiras, maiores espaços para armazenagem de componentes e galpões com equipamentos mais avançados de fabricação e movimentação. O acabamento era realizado praticamente todo a bordo, após o lançamento.
Nível 3 – Corresponde à melhor prática de construção naval do final da década de 1970. Esses estaleiros têm organização orientada ao processo. O layout é planejado para facilitar o fluxo direto e contínuo de material. São instalados, em geral, em grandes áreas, com poucas restrições físicas. Introdução de avançada tecnologia de processamento do aço e fabricação estrutural.