estaleiros
De acordo com o SINAVAL (Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore), o primeiro estaleiro do Brasil, foi inaugurado em Ponta da Areia, Niterói (RJ), em 1846 por Irineu Evangelista de Souza, o barão de Mauá. Como um marco do processo de industrialização do país foi responsável por cerca de um terço dos navios de guerra utilizados no conflito com o Paraguai. O estaleiro em 1905 foi incorporado pela CNN – Cia. Comércio e Navegação. O estaleiro não teve longos períodos de atividade no segmento da construção naval especialmente na década de 1930, relacionados a encomendas pontuais e de curta duração. GOMES (2009)
Os estaleiros evoluíram com uma inovação de produto no mercado, que se caracteriza pelo surgimento dos grandes navios a partir de 1960 e começam a dominar o mercado, devido a viabilidade econômica para a construção desses navios de maior porte, além das vantagens de custo operacional, traz consigo aumentos menos que proporcionais nos custos de produção, com a construção de navios padronizados maximizando os ganhos em escala por possibilitar a fabricação seriada de equipamentos e componentes, ou seja, compras com navios volumosos pela maior racionalidade e mesma facilidade de planejar-se a produção. GOMES (2009)
Após a introdução do aço (principal material utilizado na construção de navios) a construção naval passou pelo período que vai desde a revolução industrial até o início da segunda guerra mundial; depois pelo lapso de 1945 a 1960 e até os dias de hoje. É possível identificar durante esses períodos a partir do pós guerra ondas tecnológicas na indústria de construção naval como: a mudança da construção do casco para a montagem, de blocos, com o uso intensivo de solda, a utilização de computadores e máquinas de controle numérico e o uso de sistemas de produção flexíveis, com a aplicação da tecnologia de grupo. GOMES (2009)
Os estaleiros atuais possuem estações de trabalhos fixas e a montagem é