Estagiária
Primeiramente, antes de definir e descrever o Inconsciente Freudiano e Lacaniano, irei expor a definição do Inconsciente de modo geral, para um entendimento completo.
Inconsciente, que também pode ser chamado de subconsciente é um termo psicológico usado para expor a ideia do conjunto dos processos mentais que se desenvolvem sem a intervenção da consciência.
Alguns exemplos – parte deles citados em sala – que se encaixam nessa definição de inconsciente são os atos falhos e os próprios sonhos. Nos atos falhos acontece quando você pensa em falar algo e acaba dizendo outra, como trocar o nome de pessoas ou algo diferente do que o indivíduo estava querendo falar.
Uma forma de exemplificar o inconsciente através dos sonhos é quando o indivíduo está sonhando com sua mãe, porém, na fisionomia não é a sua mãe e, sim, uma pessoa que você não fala a tempos ou que talvez nem exista mais. Esses exemplos podem explicar um pouco melhor o conceito de Inconsciente.
Agora que o conceito de Inconsciente já foi exposto, será abordada O inconsciente para Freud e o inconsciente para Lacan, de forma explicativa e diferenciando os dois tipos de inconsciente.
Inconsciente para Freud
Freud foi o primeiro autor a abordar o inconsciente de forma profunda, foi o primeiro a designar um sistema psíquico independente da consciência e dotado de atividade própria, com suas próprias leis e regras.
A consciência e o inconsciente têm formas diferentes para submeter seus conteúdos. O que define consciente e inconsciente não são seus conteúdos, mas a forma o qual cada um dos dois trabalha, impondo a seus conteúdos determinadas formas.
Freud distinguiu três níveis de consciência, na sua inicial divisão topográfica da mente:
- Consciente: Que é a capacidade de ter percepção lembranças, sentimentos, desejos e pensamentos.
- Pré-Consciente: É uma parte do Inconsciente que pode se tornar Consciente vcom simplicidade.
- Inconsciente: Refere-se a tudo que não está