Psicologia e a Saúde Pública
A história da saúde pública no Brasil muitos problemas, conflitos, necessidades que emergiam conforme a passagem dos anos e organização e governo que estava atuando. De acordo com Filho (2008, p.30) “No conjunto das reformas realizadas por Vargas desde outubro de 1930, a área sanitária passou a compartilhar com o setor educativo um ministério próprio, o ministério da educação e da saúde pública”. Esse novo ministério recém-criado tinha de maneira política firmando um compromisso com a população. Essa nova configuração e organização na área de saúde foram recebidas de formas diferentes pela população, ainda segundo Filho (2008, p.30):
A nova organização do setor da saúde anunciava o compromisso do estado de zelar pelo bem estar sanitário da população (...). Nas áreas que havia pouca ou nenhuma assistência médico-hospitalar, essa proposta foi naturalmente bem aceita.
Após esse marco inicial na saúde pública do país, aconteceram diversas reformas e iniciativas para que acontecessem as melhorias necessárias e fosse atingido o objetivo proposto onde à população possa de maneira concreta obter uma melhor qualidade de vida e acesso a serviços de saúde. Tais acontecimentos não serão detalhados no presente trabalho, pois queremos enfocar o papel e inserção da profissão do psicólogo nesse contexto de saúde pública.
A saúde pública é definida como uma ciência e uma arte, que tem como objetivo evitar a doença, prolongar a vida e promover a saúde física e mental e a eficiência. Wislow (apud SCLIAR 2005, p.99).
É preciso que os profissionais de saúde compreendam que para que a saúde atinja uma plenitude dos objetivos propostos, existe um processo, formado por fases e etapas. Sendo essencial um diálogo com a população, para que se obtenham informações e a partir dessas, as atitudes e os padrões sejam revistos, gerando assim um novo comportamento e consequentemente alcançando o objetivo idealizado. SCLIAR (2005, p.95).
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