Estado
A crise mundial iniciada em 2007 trouxe um Brasil mais capacitado que em meio ao contexto de crise, que implica na constate probabilidade da desvalorização das riquezas, consegue ascender. A situação de crise traz a eliminação de capitais obsoletos e a reorganização da economia mundial caracterizando a forma de exploração de trabalho e da concorrência mundial. De acordo com Arruda, o estouro da bolha especulativa do mercado imobiliário foi o ponto de partida da crise econômica de 2007.
O posicionamento e desenvolvimento econômico do Brasil sofreram fortes influências do movimento da crise. E tais alterações e ocorrência foram apresentadas por Arruda em três fases.
No início da crise as economias centrais criaram um perfil regressivo, já as economias emergentes apresentam um perfil econômico em crescimento acelerado. E essa aceleração no crescimento se deu a partir da abundância de liquidez no mercado financeiro, aos investimentos diretos e ao aumento considerável nos preços das commodities. Os que apresentavam capital excedente buscaram a entrada em negócios fora dos países centrais e, com a elevação das exportações, segundo dizeres de Arruda “o Brasil surfou na onda especulativa”.
A falência de organizações que pareciam, inicialmente, imortais, implicou em uma violenta crise de crédito, que pontuou a crise como de escala mundial. Chegamos à segunda fase, onde o mercado internacional sofre com a redução dos investimentos; com a inserção em uma situação paralela, parada; o colapso nas cotações e nos preços das commodities; a possibilidade de destruição do sistema financeiro internacional. Assim, sem entrada de capital estrangeiro, sem investimentos, pairou o receio de que o Brasil se retrocedesse todo aquele desenvolvimento e se estabilizasse na economia típica nacional. Entretanto, em 2009, com o retorno do comércio internacional o Brasil deu continuidade ao crescimento econômico e, em