Estado e sociedade civil em Hegel
Depois das revoluções burguesas que são movimentos sociopolíticos ocorridos entre 1640 e 1850, Friedrich Hegel tem uma nova interpretação da formação social moderna, sendo assim o primeiro a determinar o conceito de sociedade civil, como algo diferente do Estado político.
Para Hegel a sociedade civil é responsável por um sistema que se desenvolvem as relações e atividades econômicas que é um sistema que gera riqueza devido à extração, transformação e distribuição de recursos naturais, onde os indivíduos satisfazem suas necessidades através do trabalho.
Friedrich Hegel também define a sociedade civil como uma regulamentação jurídico – administrativa em que os indivíduos asseguram a defesa de suas liberdades, da propriedade privada e de seus interesses a administração da justiça estando interessado na construção de uma “vida ética” que se daria pela articulação dos interesses presentes na sociedade civil em uma instancia que seria o Estado que é concedido por ele como o momento superior da vida social, o ideal da “vida ética” a ser atingida a esfera dos interesses individuais da sociedade civil, ou seja, o Estado garantia o bem público ao mesmo tempo preservava a sociedade civil.
Partindo para o desenvolvimento do estudo de Marx acerca da natureza do Estado moderno e de sua relação com a sociedade civil ele define-a, enquanto sociedade burguesa, como a esfera da produção e da reprodução da vida material, para ele, é na sociedade civil que se funda a natureza estatal, ou seja, o Estado é um produto da sociedade civil.
Segundo Lênin os principais instrumentos da força do poder de Estado são o exército e a polícia, e que a revolução violenta é inevitável. ”sem revolução violenta, é impossível substituir o Estado burguês pelo Estado proletário” (Lênin, 1961, p.29-30).
Gramsci diz que a classe que se propõe uma transformação revolucionária da sociedade pode e deve ser dirigente já antes de conquistar o poder governamental (esta é