Estado e Governacao
Três concepções básicas sobre o poder, aliam-se à natureza do Estado em diversas perspectivas. O Elitismo defende a importância de um grupo/elite dominante, que detém o poder, deve governar e se destacar perante a maioria. Alia-se ao Absolutismo, como teoria sobre a origem do Estado, que preconiza a existência de uma pessoa (Monarca), que deve deter todo o poder sobre os outros.
O Pluralismo, contrariando o Elitismo, defende a existência de uma multiplicidade de centros de poder, e alia-se à burocracia como teoria sobre a origem do Estado, e este é entendido como uma organização que efectua a politica respondendo aos inúmeros grupos constituintes da sociedade e não somente a um grupo ou elite.
O Reformismo defende que o poder é o processo pelo qual se afectam os modos de agir de outrém com auxílio de ameaças severas contra a não conformidade com os propósitos pretendidos. Alia-se ao Liberalismo como teoria sobre a origem do Estado, defendendo que o mesmo deve ser confinado somente à funções judiciais e de defesa. O presente trabalho pretende identificar as principais características de cada concepção do poder aliadas às teorias sobre a origem do Estado. Esta caracterização consistirá na apresentação de elementos comuns entre a concepção e a teoria, as criticas e o melhoramento efectuado na teoria com base nas críticas.
Trata-se de um trabalho eminentemente de pesquisa bibliográfica de várias obras que procuram caracterizar e explicar cada teoria, bem como de algumas publicações retiradas da Internet, de acordo com a bibliografia no final do trabalho.
Poder segundo Steven Lukes é a capacidade de induzir, coagir uma pessoa a fazer o que de outra maneira ela não faria.
“O poder não é uma coisa, mas sim uma relação porque só há poder quando os outros são dominados ou influenciados.” (Moreira 1979).
O Estado é uma organização político-jurídica de uma sociedade dispondo de órgãos próprios que exercem o poder sob um determinado