Estado, politica e direito
Parte III – Capítulo I
Direitos de juventude no Brasil contemporâneo: perspectivas para afirmação histórica de novos direitos fundamentais e políticas públicas
O capítulo aborda o contexto histórico dos direitos de juventude no Brasil, bem como a sua articulação para a afirmação de conferir novos direitos aos jovens, a fim de refletir acerca da inclusão/exclusão destes, descrevendo as perspectivas do reconhecimento dos direitos juvenis na Constituição da República Federativa do Brasil e suas possíveis consequências.
Há atualmente certa dificuldade em inserir novos direitos ao texto constitucional, pois com a alteração do art. 227 acaba prevendo não só os direitos da criança e do adolescente, mas também de jovens e adultos, se estendendo até os 29 anos, o que os submete aos princípios e regras da teoria de proteção integral.
O contexto contemporâneo da juventude, trás grandes desigualdades, pois exclui as condições socioeconômicas, além de desigualdade étnico-racial, de gênero e orientação sexual.
Neste caso as práticas históricas e políticas visam centralizar o poder por via de vigilância, trazendo à tona o controle, a repressão e a autoridade.
A exclusão correspondente a juventude causou uma visão multidimensional de juventude, onde ela se re-significou indicando novas perspectivas éticas, culturais e políticas, o que interferiu e interfere no mundo da economia, visto que os princípios ambientais e os movimentos juvenis vem sendo cada vez mais frequentes.
É inato ao jovem a necessidade de inserção e afirmação na sociedade, este é um marco de passagem para a vida adulta, e esta geração acaba se deparando de forma não tão agradável com as novas configurações da ação política e os seus novos limites
A juventude não se assimila apenas com um período vital, mas também coloca em discussão o desenvolvimento humano, os indivíduos se intitulam como jovens não somente pela